A Patagônia é um dos destinos mais fascinantes do mundo, de uma beleza incontestável e com uma diversidade enorme de paisagens, que vai desde áridos desertos até lagos cristalinos e enormes geleiras e florestas. E foi a vontade de conhecer tudo isso que nos levou a fazer essa road trip pela Patagônia Argentina, partindo da cidade de Córdoba. Foram 13 dias no mês de outubro, época ideal para o percurso que escolhemos, conhecendo uma das regiões mais bonitas do planeta.
Existe a idéia equivocada de que a Patagônia se resume somente à região mais austral da América do Sul, onde se encontram os famosos glaciares. Mas a Patagônia é muito maior, ocupando praticamente um terço dos territórios chileno e argentino.
Na Argentina se considera território patagônico toda a região abaixo do rio Colorado, que divide as províncias de Mendoza e Neuquén e também a província de Rio Negro, indo até o extremo sul do país.Também se divide em Patagônia Andina, que é a porção oeste, até a Cordilheira; e Patagônia Atlântica, que é a porção leste, voltada para o oceano Atlântico.
A nossa idéia foi atravessar a Patagônia de leste a oeste, percorrendo a Ruta Nacional 25, desde o mar até a cordilheira, descobrindo e apreciando as impressionantes mudanças de paisagens durante o percurso. Foram aproximadamente 530 km desde Trelew até Tecka, onde a Ruta 25 se encontra com a mítica Ruta 40, que nos levou até nosso destino final, a cidade de San Martin de los Andes, passando por Esquel e Bariloche. Assim como a Ruta 40 recorre verticalmente a Argentina, a Ruta Nacional 25 é o caminho longitudinal mais importante da Patagônia, por suas paisagens e geografia.
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PENÍNSULA DE VALDÉS
De Córdoba, fomos direto para o nosso primeiro destino na Patagônia Atlântica: a Península de Valdés, a 1400 km de distância. Nos hospedamos na pequena vila de Puerto Pirámides, a única parte povoada da península. Nos três dias que ficamos por lá vimos baleias, pinguins e lobos marinhos. A avistagem das baleias Franco Austral é o que mais atrai os turistas para esta região. A temporada de avistagem vai de julho a dezembro, mas o auge se concentra entre os meses de agosto e outubro. São tantas baleias, que da praia dá para vê-las saltando dentro da baía! Mas nada se compara a ver as baleias bem de pertinho, por isso mais que recomendo a avistagem de barco.
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Depois da Península de Valdés, fomos conhecer a cidade de Puerto Madryn. Por ser uma cidade maior, muitos turistas utilizam essa cidade como base para recorrer a região. Inclusive, de Puerto Madryn, saem tours para a avistagem de baleias em Puerto Pirámides e que não são baratos. Por isso,mesmo sendo um pouco mais caro, escolhemos nos hospedar diretamente em Puerto Pirámides, não sendo assim necessário contratar o tour, nos poupando tempo de deslocamento e dinheiro. Passamos duas noites aí e seguimos para Trelew, nossa base para ir conhecer a Reserva Provincial Punta Tombo.
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PUNTA TOMBO
A 120km ao sul de Trelew, se encontra a Reserva Provincial Punta Tombo. Essa é a maior e mais acessível colônia continental de pinguins dessa espécie no mundo, com mais de 20km de área, onde se encontram aproximadamente 220.000 casais. Sim, os pinguins são contados aos pares e são monogâmicos! Aqui é possível ver os pinguins de Magalhães de pertinho ao caminhar pelas passarelas de madeira, que passam entre seus ninhos, e observar como se comportam quando estão em época de se reproduzirem. É bem provável que se cruze com pinguins pelo caminho, indo e vindo no trajeto entre o mar e o ninho, e a recomendação é de não incomodá-los de forma alguma.
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GAIMAN
No dia seguinte deixamos Trelew pela manhã e seguimos rumo ao oeste da Patagônia. Já na Ruta 25, a primeira localidade do caminho é o pequeno povoado de Gaiman, fundado em 1865 pelos primeiros colonos galeses que se estabeleceram na patagônia. A cidade até hoje mantém tradições e arquitetura de seus fundadores, vindos do País de Gales, com pitorescas casas de chá, pequenas e antigas capelas e a presença viva da língua galesa. Aqui a paisagem ainda é verde, com chácaras e campos férteis.
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DIQUE FLORENTINO AMEGHINO
A aproximadamente 100 km mais adiante, ao cruzar com a Ruta Provincial 31, entrando neste caminho pela rotatória na direção sul e recorrendo mais 8 km, está uma das mais belas surpresas do caminho, brindando uma paisagem de grande beleza: o Dique Florentino Ameghino, represando as águas do rio Chubut, formando um lago de águas verdes e cristalinas, contrastando com a cor avermelhada das rochas das montanhas. Cruzando o paredão através dos longos túneis escavados nas rochas, se chega até a pequena Villa Florentino Ameghino, com seus 200 habitantes.
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LAS PLUMAS
Voltando à ruta 25, seguindo a nossa viagem, depois de percorrer mais alguns quilômetros, a paisagem vai se entregando definitivamente ao deserto. Passamos pela localidade de Las Plumas, em pleno Valle de los Mártires, chamado assim porque nesse lugar morreram três colonos galeses nas mãos dos índios Tehuelches, que habitavam a região. Não conseguimos resistir e paramos o carro para tirar algumas fotos.
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LOS ALTARES
Mas é no Valle de Los Altares, exatamente na metade da RN 25, que a estrada começa a nos brindar com paisagens fantásticas. Recebe este nome devido aos mais de 80 km de formações rochosas que se encontram ao seu redor. São imensos paredões de mais de 70 metros, talhados pela erosão, e que dependendo da orientação do sol, apresentam uma variedade de cores de distintos tons.
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Já no último trecho da estrada, entre Pampa de Agnia e Teckla, a paisagem vai mudando mais uma vez, ficando para trás o deserto e surgindo no horizonte os picos nevados das primeiras montanhas da Cordilheira dos Andes.
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Algumas considerações: mantenham sempre cheio o tanque de combustível, pois por essa estrada não abundam os postos de gasolina. Saímos de Trelew com o tanque cheio, por garantia paramos para abastecer em Las Plumas, e depois voltamos a abastecer somente em Tecka, a mais de 300 km de distância. O estado de conservação da rodovia é precário, com trechos tão ruins que é necessário passar pelo acostamento, devido a quantidade de buracos no asfalto ou ausência dele. Mas na última terça parte da estrada, a partir de Pampa de Agnia, melhora bastante e o caminho está bom.
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ESQUEL
Chegamos a Esquel e ainda de dia, tínhamos alugado um Chalé bem aconchegante e aproveitamos o fim da tarde para descansar da viagem.
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Esquel é uma típica cidade de montanha aos pés da cordilheira, cujo principal atrativo no inverno é a estação de esqui La Hoya. Porém, nossos planos eram outros, estávamos ali por outras atrações que a região oferece.
Essas foram nossas atividades em Esquel:
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LA TROCHITA
Viajar em uma “maria-fumaça”, das mais antigas do país, construída em 1922, apreciando as belíssimas paisagens da patagônia andina. Assim é a experiência ao andar em La Trochita – o Velho Expresso Patagônico. A locomotiva a vapor percorre uma distância de 20km, entre a cidade de Esquel e o povoado de Nahuel Pan, uma pequena comunidade Mapuche, onde descemos do trem para conhecer o artesanato feito pelos seus moradores.
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TREVELIN
Para quem acha que é preciso ir à Holanda para ver lindos campos de tulipas, a boa notícia é que basta vir aqui para o país dos “hermanos”, para encontrar essa paisagem tão ou mais bonita que a de lá. Essa coisa linda de se ver fica nos arredores da cidade de Trevelin (que significa cidade dos moinhos, em galês), a pouco mais de 26 km de Esquel. Aqui, o que o difere dos campos da Holanda,l é que os campos são rodeados de montanhas nevadas, propiciando um verdadeiro cenário de conto de fadas! A melhor época para se conhecer foi exatamente quando estivemos por lá, no mês de outubro, quando os campos estão completamente floridos. Eu peguei um dia de muita chuva, mas nem isso tirou o encanto deste lugar.
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PARQUE NACIONAL LOS ALERCES
Outra atração imperdível nos arredores de Esquel. Considerado um dos parques mais bonitos da Argentina, o Parque Nacional los Alerces possui uma incrível diversidade de flora, além de nele habitar a espécie de árvore mais antiga das Américas, o Alerce, que dá nome ao parque. E aqui, às margens do lago Menéndez, protegido pela Cordilheira dos Andes e por um bosque praticamente inexplorado, encontramos o gigante e ilustre representante dessa éspécie, chamado “El Abuelo”, um alerce de 2600 anos (imaginem que quando Jesus Cristo nasceu El Abuelo já existia!), 60 metros de altura e 2,20 metros de diâmetro!
Para chegar ao bosque onde ele se encontra, são 100 km desde Esquel até chegar à ponte sobre o rio Arrayanes, dentro do Parque Nacional Los Alerces. Cruzar a ponte a pé e caminhar por 1 km até chegar ao Puerto Chucao, para então tomar um barco e navegar por cerca de uma hora e meia pelo lago Menéndez e percorrer o bosque até encontrá-lo e se encantar com esse verdadeiro tesouro da natureza!
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ROTA DOS 7 LAGOS
Deixamos Esquel rumo ao nosso último destino, San Martin de los Andes, a 470 km ao norte. Como o tempo começou a piorar e chover bastante, resolvemos fazer uma parada em Bariloche para dormir. Essa parada nos fez naturalmente incluir no trajeto a Rota dos Sete Lagos. Seguindo a Ruta Nacional 40, desde Villa la Angostura até San Martin de los Andes, são pouco mais de 100 km passando por lagos, bosques e montanhas. Lago Lácar, lago hermoso, lago Falkner, lago Villarino, lago Escondido, lago Traful, lago Espejo Grande, são os lagos que fazem parte desse caminho, considerado um dos mais bonitos da Patagônia Argentina.
Tanto em Bariloche quanto em San Martin de los Andes há agências que fazem esse passeio. Porém, recomendo alugar um carro e fazer por conta própria, pois é um caminho bem fácil de se fazer.
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SAN MARTIN DE LOS ANDES
San Martin de los Andes ganha o coração de qualquer um já na chegada. Descendo a estrada avistamos a cidade de casas de madeira e pedra, às margens do Lácar, um lago de águas muito azuis, e cercada de montanhas.
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A maioria das atividades em San Martin está relacionada com a natureza: passeios de barco, caiaque, pesca, cavalgadas e trilhas. No inverno, a principal atividade é o centro de esqui do Cerro Chapelco.
Como chegamos na primavera, a cidade era puro verde. Aqui também alugamos uma casa, para viver a sensação de morar nessa cidadezinha encantadora. Nos limitamos a disfrutá-la, percorrendo suas ruas e praças arborizadas, e relaxando às margens do lago Lácar, observando o tranquilo movimento de turistas e moradores.
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Por ser uma cidade pequena, o centro é composto apenas de algumas (lindas e pitorescas) ruas e avenidas. Como em quase toda a viagem, optamos por não comer em restaurantes, cozinhávamos ou comprávamos “comida para llevar”, como se costuma fazer aqui pela Argentina. Mas na Avenida San Martin há inúmeros bares, cafés e restaurantes.
Menor que Bariloche e, na minha opinião, bem mais bonita, parece uma cidade cenográfica de tão perfeita. Com certeza é uma cidade que merece alguns dias dedicados no seu roteiro.
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E aqui terminamos a nossa road trip, com a sensação de ter conhecido uma das zonas mais bonitas da América do Sul e do mundo, por que não?
Para quem quiser conhecer a Península de Valdés, Esquel e San Martin de los Andes, é possível conhecê-los de avião ou ônibus, saindo de Buenos Aires.
No terminal de ônibus do Retiro, há empresas que fazem viagens a esses destinos ou passam por eles, exceto para a Península de Valdés, neste caso é necessário ir a Puerto Madryn e daí tomar outro ônibus para Puerto Pirámides.
De avião, os aeroportos mais perto da Península são o de Puerto Madryn (100 km) e o de Trelew, que tem mais opções de vôo por ser maior. (160 km). Em Esquel há aeroporto, e fica a 20 km da cidade. E para San Martin de los Andes a opção é o aeroporto de Chapelco ou de Bariloche.
Estou doida pra fazer essa viagem e apaixonada pelas suas fotos! Agora ainda mais ansiosa pra conhecer a Patagônia Argentina… principalmente depois de ver esses campos de tulipa. Gostei da ideia de fazer uma road trip como a de vocês! Inspirador!
Anna, os campos de tulipas de Trevelin são simplesmente lindos! E quase ninguém sabe que eles existem!Anime-se e vá conhecer essa região que é maravilhosa!
Nossa, que viagem! rs Viajar de carro tem suas vantagens: poder parar no caminho, curtir o visual, ir no seu tempo! E quantos cenários diferentes entre si, mas todos com sua beleza, que você não conheceram, hein? Só fiquei com uma dúvida: quanto tempo vcs acham necessário pra fazer todo esse roteiro? Dá pra estimar também qual foi o gasto total/
Maiara, nós fizemos em 13 dias. Mas achei que foi pouco, viu… Quanto aos gastos, não tenho como estimá-los agora, foi uma viagem que já fiz há algum tempo e o peso argentino se desvalorizou muito nesse tempo.
Esses dias falei que não tinha vontade de conhecer a Argentina, e minha amiga disse: Apenas vá a Patagonia! E depois desse post, com certeza preciso ir! Que lugar lindoooo, to chocada!! Bem diferente da Argentina que imagino hehehe! Cheio de natureza, montanhas, neve, perfeito! Amei as dicas! 😀
Livia, sua amiga tem toda a razão: apenas vá a Patagônia! 😀
Nossa que legal o seu post! Quando li o título “road trip pela patagônia argentina” imaginei que você fosse falar sobre as clássicas El Calafate e Ushuaia. Achei fantástica a diversidade de lugares que você descreveu! As fotos estão lindas e dá vontade de fazer uma viagem igual a essa assim que der!
Silvia, meu objetivo foi exatamente esse, mostrar que a Patagônia Argentina tem muito mais paisagens lindas, além de Ushuaia e El Calafate.
Está muito nos meus planos a Patagônia, realmente é um local deslumbrante e único. As fotos estão lindas e muitas diquinhas bacanas, já favoritei o post, porque muito em breve quero conhecer esse local. Parabéns!
Carla, muito obrigada! Espero que você se apaixone por essa região assim como eu!
Que viagem maravilhosa!!! Adoro uma road trip e achei uma proposta incrível para conhecer a região. Me encantei pelos campos de tulipas e já quero conhecer San Martin também. Parabéns!!
Manuela, eu adorei fazer essa viagem e fico muito feliz por inspirar às pessoas a fazê-la também!
Preciso confessar que sempre que penso em Patagonia, penso em Ushuaia, neve, glaciares e muita trilha. Vocês me provaram que realmente tem ainda muito mais do que isso pra ser visto na Patagonia! Já fiquei morrendo de vontade de fazer essa road trip! 13 dias é super tranquilo e deu pra ver muita coisa né! Amei!
Olha, Liany,pra dizer a verdade, eu ficaria muito mais que 13 dias! rsrsrs… É muito comum as pessoas acharem que a Patagônia argentina se resume só no extremo sul da Argentina, mas ela é imensa e tem uma grande diversidade de paisagens!
Que Road trip deslumbrante!!! Tenho muita vontade de conhecer a Patagonia Argentina e fico até sem saber por onde começar, vou guardar esse post com muito carinho para voltar nele na época de planejamento.
Aline, obrigada! Tem tanta coisa para se ver na Patagônia… esse é só um pedacinho, desconhecido para muitos brasileiros.
Já li alguns posts sobre a Patagônia, mas confesso que nunca tinha lido sobre os lugares mencionados antes da Rota dos 7 Lagos, em seu post. Achei bem curioso e completo você escrever sobre lugares pouco falados. Amo esse tipo de turismo, onde pode desbravar o inusitado. Super obrigada pelas dicas!
Danielle, fique à vontade e volte sempre! 🙂
Realmente essa parte da Patagônia é pouco conhecida no Brasil, mas encontramos muitos, muitos europeus pelos lugares por onde passamos.
Sem dúvidas uma road trip fenomenal. Desses pontos, só conheço San Martin de los Andes (e você tá certa, apaixona-se fácil pela cidade só de ver) e a Rota dos Sete Lagos. Foi o suficiente para me fazer apaixonar pela patagônia. Ainda haveremos de voltar para a patagônia argentina, mas voltamos para a chilena, e nos apaixonamos também. É uma região muito linda de nosso planeta.
As tulipas definitivamente me impressionaram.
Olha, antigamente eu acho que não faria uma road trip dessas. Hoje em dia faria sim. É gostoso e se vê muita coisa. Ótimo post e muito inspiracional!
Igor, a Argentina é um país muito bom para se fazer roadtrip! Tanto no norte quanto no sul. Se tiver a oportunidade de voltar à Patagônia, volte! Tem muita coisa linda para se ver e que pouca gente no Brasil conhece!