Há muito tempo eu queria “debutar” na região norte do Brasil, a única que eu ainda não conhecia. Então, quando apareceu uma ótima promoção (elas, sempre elas! hahaha) para Belém (R$460 ida e volta), não pensei duas vezes, arrumei as malas e fui! E aqui compartilho o que fazer em Belém do Pará, em um roteiro para 2 dias.

Confesso que não sabia quase nada a respeito da capital paraense. Havia escutado dizer que lá chove todos os dias e pude comprovar que não foi exagero, e que muitas vezes chove até mais de uma vez por dia!  

No dia da chegada, após um dia inteiro de céu claro, vieram no fim da tarde umas enormes nuvens negras e desataram uma tempestade! No segundo dia, foram quatro pancadas de chuva no decorrer do dia, seguidas de sol a pino! Então, esteja preparado, porque a qualquer momento a chuva, vem!

Isso ocorre em todas as épocas do ano. Ou seja, não existe muita diferença no índice pluviométrico entre o mês mais fresco e chuvoso (janeiro) e mês mais seco e quente (outubro).

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Minha curiosidade foi aumentando à medida que fui buscando informações sobre a cidade. Descobrir Belém foi como voltar aos livros de história. Então, deixa eu falar brevemente sobre algumas das coisas que fui aprendendo:

Na época do Brasil colônia, a região norte não recebia muita atenção da Coroa Portuguesa, o que deixava a área vulnerável às invasões estrangeiras. Isso não demorou muito a acontecer, em 1612 os franceses chegaram e fundaram a cidade de São Luís, no Maranhão. Foi só então que os portugueses tomaram uma atitude para defender a entrada da Amazônia dessas invasões: enviou o capitão-mor Francisco Caldeira Castelo Branco para explorar, ocupar e proteger a foz do rio Amazonas. Este, ao chegar à baía do Guajará, deu início à construção do Forte do Presépio, marco inicial de Belém. Aliás, diz a lenda, assim se chama porque a expedição de Castelo Branco começou justamente no dia 25 de dezembro de 1615. O vilarejo que se formou nos arredores do forte deu origem ao que viria a ser a primeira cidade capital na região amazônica.

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Em 2019, Belém completou 403 anos. Viveu sua época de maior prosperidade entre o final do século XIX e início do século XX. Esse período ficou conhecido como “ciclo da borracha”, quando o látex, substância extraída de uma árvore abundante na amazônia chamada  seringueira, se tornou um dos principais produtos da economia do país. Com a riqueza advinda da extração da borracha, veio um grande desenvolvimento. Belém possuía cinema, luz elétrica, sistema de água encanada e esgoto antes mesmo que a capital, Rio de Janeiro. Várias famílias europeias se instalaram na cidade, o que veio a influenciar enormemente a sua arquitetura.

Hoje, embora seja uma cidade moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial. Também é conhecida como “a cidade das mangueiras” e o motivo é facilmente percebido ao caminhar pelas suas ruas. Devido a sua localização em uma zona equatorial, o calor é constante, o ar bastante úmido e a incidência de radiação solar é bastante elevada. Então, já em meados do século XIX, notou-se a necessidade de arborizar a cidade e foi a mangueira a escolhida para desempenhar esta tarefa. Por isso, não pensem que é exagero dizer que é preciso ficar atento ao que vem do alto ao caminhar pelas ruas de Belém.

Nota: Para quem tem disposição e boa capacidade de locomoção, é possível ir a pé a todos os pontos turísticos, até mesmo ao Mangal das Garças. A exceção é o passeio à Ilha do Combu, pois o ponto de embarque está longe do centro histórico.   

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1º DIA

BASÍLICA SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE NAZARÉ

Como estava hospedada no bairro de Nazaré (que aliás, recomendo muito ficar hospedado nessa região) fui caminhando pela avenida de mesmo nome até a Praça do Santuário, onde está a Basílica. Ela foi erguida em 1909, no lugar onde um caboclo chamado Plácido achou a imagem da santa, no ano de 1700. É um dos cenários principais da maior festividade católica do mundo, o Círio de Nazaré. O Círio atrai milhões de romeiros todos os anos, no segundo domingo do mês de outubro, e dura 15 dias. A Basílica é o ponto de chegada da principal procissão do Círio, que tem no total 12 romarias oficiais, incluindo uma romaria fluvial!  Em 2013 a romaria foi declarada pela UNESCO Patrimônio Cultural da Humanidade.

Quem quiser conhecer mais sobre a festa do Círio de Nazaré, recomendo este post completíssimo do blog Turista Profissional.

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PRAÇA DA REPÚBLICA

Voltando pela Av. N.Sra. de Nazaré, cheguei à movimentada Praça da República.

Onde hoje se vê uma ampla e bonita praça, com coretos, chafarizes, jardins, anfiteatro e, claro, repleta de frondosas mangueiras, era, no século XVIII, um enorme descampado, onde havia um cemitério para enterrar os escravos e pessoas com poucos recursos. Com o início da urbanização de Belém, foi transformada em Praça Pedro II.

Alguns anos depois, em homenagem à nova forma de governo, recebeu o nome de Praça da República. No meio da praça ergueu-se um monumento de 20 metros de altura, a estátua de uma mulher segurando um ramo de oliveira. A mulher representa o regime democrático e o ramo simboliza a paz.

Entre as atrações nos arredores da praça está o centenário Theatro da Paz. Do ladinho dele, o pequeno e outrora boêmio Bar do Parque (que em outros tempos funcionava como a bilheteria do teatro). Ali pertinho também está o igualmente centenário Cine Olympia, o cinema mais antigo do país ainda em funcionamento, exibindo filmes clássicos, com entrada gratuita.

E para completar, nos finais de semana acontece na praça uma movimentada feira com venda de artesanatos, roupas e alimentos.

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TEATRO DA PAZ

Depois de um breve passeio pela Praça da República, aproveitei para fazer uma visita guiada e conhecer o Teatro da Paz, a primeira casa de espetáculos construída na Amazônia e o maior símbolo de prosperidade da época da borracha. Até 2014, era o maior da região norte, com 1100 lugares.

Inspirado no Teatro Scala de Milão, foi inaugurado em 1878, para atender à demanda da nova elite social de Belém. Recebeu esse nome em alusão ao fim da Guerra do Paraguai, em 1870 . É sem dúvidas um belíssimo teatro, de características neoclássicas, construído com muitos detalhes em ouro e materiais vindo da europa e a tecnologia usada era considerada moderna em sua época. Entre os grandes nomes que ali se apresentaram, está o de Carlos Gomes, com sua ópera O Guarani. Aliás, foi em Belém onde o maestro viveu seus últimos anos.

A história e a beleza do interior do teatro valem a visita guiada. Custa muito barato, R$ 6, e dura por volta de uma hora e meia. Recomendo que consultem com antecedência a agenda do teatro neste site, pois muitas vezes há apresentações gratuitas. Não faça como essa que vos escreve, que perdeu a oportunidade de assistir a uma apresentação gratuita da Orquestra Sinfônica por não haver feito com antecedência essa consulta.

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MERCADO VER-O-PESO

Depois do teatro, foi a vez de conhecer o mais famoso ponto turístico de Belém: o complexo Ver-o-Peso! Uma imensa feira livre (já foi eleita a maior da América Latina) que concentra centenas de barracas de frutas, temperos, doces, essências, artesanatos, ervas medicinais, xaropes e elixires contra todo tipo de mal… tudo bem ali, às margens da Baía do Guajará. Apesar da sua aparência caótica, o lugar possui corredores organizados, agrupados por tipos de produtos e levam o nome do produto que vendem.

Com quase 400 anos, foi inaugurado no século XVII como um posto alfandegário. Ali eram medidas e pesadas as mercadorias que chegavam pelo porto, para que fossem cobrados os respectivos impostos. Daí veio o nome “Haver o peso”.  No século XVIII Belém já era o maior entreposto comercial da região, principal ponto de chegada dos produtos vindos da Europa e principal centro de comércio dos produtos provenientes da floresta amazônica. Com o tempo, foi se formando uma feira nesta região do porto. Em 1899 foram construídos o Mercado Francisco Bolonha (ou de carne) e o Mercado de Ferro (ou de peixes), utilizando os padrões arquitetônicos europeus da época, para se adequar às necessidade e gostos da Belle Èpoque (o período áureo do ciclo da borracha).

O Conjunto arquitetônico e paisagístico que envolve o complexo Ver-o-Peso foi reconhecido pelo IPHAN, em 1977.

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COMPLEXO CULTURAL DA ESTAÇÃO DAS DOCAS

Bem próximo ao Ver-o-Peso se encontra a área portuária de Belém. A idéia de criar um complexo de lazer, cultura e turismo nasceu da necessidade de recuperação e revitalização dessa região, que até a década de 90 se encontrava em completo estado de abandono.

O projeto foi concluído no ano 2000, e desde então, as Docas se tornou o ponto turístico queridinho de quem vive e de quem vai a Belém.

No Armazém 1 está o Boulevard das Artes, com fotografias e exposição de objetos e peças arqueológicas oriundas do acervo da Companhia das Docas do Pará. No Armazém 2 se concentra o polo gastronômico, e no Armazém 3, o boulevard das Feiras e Exposições.

O espaço oferece, além de diversos restaurantes, atividades culturais, como teatro, música e dança, valorizando os artistas locais.

Pode (e deve) ser visitado de dia ou de noite, seja para tomar uma cervejinha gelada no Amazon Beer, ou tomar um dos deliciosos sorvetes da sorveteria Cairu. Embora os preços não sejam muito convidativos eu não resisti e tomei um de tapioca com castanha do pará.

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PASSEIO DE BARCO PELA BAÍA DO GUAJARÁ

Fazia um dia lindo de sol. A idéia era ver o pôr-do-sol, navegando pelo rio Guamá… Mas, por pura falta de sorte (ou não, afinal, a única certeza que se tem em Belém é a de que, seja cedo ou tarde, vai chover) nesta tarde choveu. E muito.

Mas mesmo com chuva, foi um passeio agradável, que eu acho que vale muito a pena.  A animação fica por conta de uma banda que toca músicas regionais e de um casal de dançarinos vestidos a caráter, que apresenta danças típicas, como o Carimbó, entre outras.

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O passeio é feito em embarcações de dois andares, que saem da Estação das Docas às 17:30 e dura em torno de 2 horas. Percorre a orla pela Baía do Guajará e Rio Guamá, de onde se pode observar o mercado Ver-o-Peso. Passa em frente ao Forte do Presépio, Casa das Onze janelas, Cidade Velha, Porto do Sal e complexo Ver-o-Rio. Também é possível observar as ilhas que circundam a baía.

A única operadora que eu vi oferecendo o passeio foi a Valeverde Turismo. Ele custa R$ 50 e pode ser comprado lá mesmo, com algumas horas de antecedência. São disponibilizados para consumo opcionais (pagos à parte) comidas típicas e bebidas.

A propósito, não deixem de experimentar algum prato da culinária paraense! Eu, que adoro peixe, resolvi experimentar uma Caldeirada de Filhote ao Tucupi e gostei bastante. O Filhote é um peixe de água doce, encontrado nos rios da amazônia e muito apreciado na culinária desta região. O tucupi é um molho de origem indígena, bem típico do Pará. É preparado basicamente com o sumo extraído da raiz da mandioca brava, possui coloração amarela e um sabor marcante. Outra recomendação é experimentar o açaí, escolha uma barraquinha do seu agrado e se delicie com essa iguaria!

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2º DIA

MANGAL DAS GARÇAS

O Mangal das Garças é um parque zoobotânico, que recria a flora e a fauna típicas do Pará. Isso bem ali ao lado do centro histórico de Belém. Uma ótima idéia do governo do estado para aproveitar uma enorme área alagada às margens do rio Guamá, revitalizada em 2005.

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O parque é lindo, com um grande lago, uma fonte, aves e animais que passeiam entre os visitantes e um deck de madeira de 100m que avança sobre a vegetação e oferece uma ampla vista do rio Guamá. É um lugar muito agradável para passear e bastante procurado para sessão de fotos.

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O melhor é que o ingresso ao parque é gratuito!  Apenas algumas áreas de visitação cobram um pequeno valor de entrada (R$5 cada), como o borboletário, o viveiro das Aningas, o farol e o Museu Amazônico da Navegação. Quem optar por conhecer essas áreas pode comprar o passaporte por R$15. Além disso, o parque também possui uma programação permanente: teatrinho com temática voltada para a natureza; visita guiada por monitores (em português e em Inglês) que percorrem o parque contando curiosidades sobre a fauna e a flora encontrados no Mangal; e o momento de alimentação dos animais e soltura das borboletas. Para mais informações, a página do Mangal das Garças é www.mangaldasgarcas.com.br

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BELÉM

Se a Basílica do Santuário é o ponto de chegada da principal procissão do Círio, é na Catedral Metropolitana que ela tem o seu início. A praça em frente à igreja fica tomada pelos fiéis, que seguem em procissão pelos quase 5 km até a chegada à Basílica do Santuário. Eu fiquei ali, sentadinha em um banco, pensando na grandiosidade da festa do Círio de Nazaré. Porém, meu momento reflexivo não durou muito tempo, porque então eis que veio a 2a chuvarada do dia e a solução foi refugiar-se dentro da Catedral e esperar a chuva passar.

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FELIZ LUSITÂNIA

Estiada a chuva, foi a vez de conhecer o entorno da Catedral, que é a região mais antiga de Belém. O seu centro histórico também é conhecido como Feliz Lusitânia, denominação dada pelos colonizadores portugueses, e é formado pelo Forte do Presépio, a casa das Onze Janelas, o Museu de Arte Sacra e a própria Catedral Metropolitana. Todos ao redor da Praça D. Frei Caetano.

O Forte do Presépio, como eu disse no início desse post, foi o marco inicial da cidade, construído para defender a região de invasores estrangeiros. Após vários períodos de uso militar, hoje abriga um museu.

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A Casa das Onze Janelas, datada do século XVIII, foi residência do senhor de engenho Domingos da Costa Bacelar. Posteriormente foi adaptada para ser o Hospital Real Militar. Ela foi mantida pelo Exército Brasileiro até o ano 2000, quando se deu início a sua restauração e adaptação para uso museológico e abriga atualmente o Museu de Arte Contemporânea.

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ILHA DO COMBU

Belém é uma cidade onde faz muito calor e não tem praia. Então, o que fazem os belenenses para se refrescarem? A resposta é: cerveja gelada, peixinho frito e banho de rio!

A Ilha do Combu é uma das ilhas que ficam ao redor Belém e cujo atrativo principal são os restaurantes à beira rio, chamados de “barracas”.

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Muitos deles oferecem, além de comida gostosa, pequenas áreas de lazer, com decks para banho de rio, playground para crianças, campinho de futebol e redes para descanso. O mais famoso deles é o Saldosa Maloca (sim, com S mesmo), mas, segundo as meninas que conheci no barco, existem outros tão bons quanto ele e com preços bem melhores.

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Como dica de gente local muitas vezes vale ouro, a sugestão delas de ir ao restaurante Chalé da Ilha foi devidamente seguida e sem arrependimentos! Pois o peixe estava delicioso e a caipirinha de cupuaçu estava maravilhosa!

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Não, eu não tomei banho de rio… não havia levado roupa apropriada, mas não faltou vontade! rsrsrs.

Para chegar até a Ilha do Combu é necessário pegar um barquinho na Praça Princesa Isabel. A passagem custa em média R$ 7 para ir e R$ 7 para voltar. Essa praça fica um pouco distante do centro, então recomendo pegar um Uber, que sai bem barato, mais ou menos uns R$ 10. Ao descer na praça, várias pessoas vão te abordar, oferecendo o transporte até a ilha, mas por recomendação do motorista do Uber, prefira os cadastrados na cooperativa. Ao tomar o barquinho você já tem que dizer para qual barraca quer ir, pois alguns deles têm paradas específicas.

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A Ilha do Combu também é conhecida pela produção de açaí, cacau e pela venda de chocolate artesanal, como o da Dona Nena. Aqui tem uma matéria bem legal falando mais sobre esse tema.

COMPLEXO VER-O-RIO

E a visita a Belém terminou no Complexo Ver-o-Rio, um espaço criado para que paraenses e turistas pudessem apreciar o rio que circunda a capital.

O complexo é uma área com cerca de cinco mil metros quadrados, de frente para a Baía do Guajará. Há um lago, pedalinhos, “playground”, barracas de comidas típicas, bares, música ao vivo, calçadão, estacionamento e o Memorial dos Povos Indígenas. Um lugar agradável para passear com a família e encontrar os amigos.

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E isso foi tudo o que eu fiz em 2 dias na capital paraense. É um roteirinho básico para quem tem pouco tempo.

Para quem tem mais dias, não deixe de ir à Ilha de Marajó, a maior ilha fluviomarítima do mundo. Ou seja, banhada tanto por águas fluviais (rio Amazonas, Pará e Tocantins) quanto por águas oceânicas (Oceano Atlântico). Para se ter uma idéia, ela é maior que muitos países, como a Holanda e a Suíça.

Do terminal hidroviário, ao lado da Estação das Docas, saem as balsas que levam até a ilha. O trajeto leva em torno de 3h30. Para consulta de horários e preços, entre neste site aqui. Também é possível fazer a travessia Belém-Ilha de marajó em catamarãs expressos, que fazem o trajeto em menos de 2 horas. Consulte neste site aqui os preços e horários.